quinta-feira, 20 de janeiro de 2011



    - Eu preciso de um tempo pra mim.
E foi. Disse também que precisava se encontrar, mas, a essas horas, eu já estava absurdamente arrasada. É interessante pensar nisso porque eu sempre o vi como um pássaro. E pássaros são livres, livres… Ele foi. E dessa partida, criou-se em mim uma ferida profunda e doída, a qual eu sabia que seria difícil recuperar. Não por culpa dele, mas por minha culpa. Criar expectativas demais é sempre ilusório, e eu já devia saber.
- Espere...
- O que foi? Aquilo estava pronto para sair de minha boca, mas o coração acelerava e tornava tudo mais difícil.
- Quando você ver o que você precisar ver… Quando você se encontrar… Volte pra mim.



Nenhum comentário:

Postar um comentário